sábado, 11 de outubro de 2008

Padueira Nossa Senhora Aparecida

(Reflexão do Padre Gregorios Wuwur, SVD
Brasil Sul)

1 - Escolhemos a vida porque estamos do lado de Deus
Todos os anos, o Santuário Nacional de Aparecida propõe um tema para refletir durante a novena que prepara a festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida. Quase sempre, o tema tem relação com a Campanha da Fraternidade. Uma vez que o tema deste ano de 2008 foi sobre a escolha da vida, a proposta é contemplar Maria como modelo de quem escolheu de modo exemplar a vida. O tema desse ano, como exposto em nossa frase celebrativa é: “Com Maria, discípula e missionária, escolhemos a vida”. Desde ano passado, com a Conferência de Aparecida, a Igreja no Brasil caminha para se tornar mais discípula e missionária. Então, a gente olha para Maria, nas vestes de Nossa Senhora Aparecida, para entender que a coisa mais importante do discípulo e missionário é escolher a vida porque quem escolhe a vida coloca-se do lado de Deus. Deus é a fonte, a origem da vida, o protetor da vida... quando escolhemos a vida, escolhemos ficar do lado de Deus.

2 - Dragões que atacam a vida: aborto, eutanásia, violência
A 2ª leitura, do livro do Apocalipse, descreve uma mulher com 12 estrelas sobre a cabeça e tendo a lua sob os pés. No contexto da celebração, entendemos que a mulher simboliza Maria, que em muitas de nossas iconografias e imagens é representada com uma coroa de 12 estrelas e com a lua sob os pés. Essa imagem representa também a Igreja, a nova geradora da vida e de um povo que ama e defende a vida. Outra figura que aparece na 2ª leitura é o dragão, o inimigo da vida, o perseguidor da vida; persegue até mesmo a vida nascente, querendo devorar o filho gerado pela mulher. Ou seja, o dragão quer destruir a vida gerada pela humanidade. Por que o dragão faz isso? Porque sabe que cada vez que agride a vida humana, quando mata a vida humana, ele consegue atingir Deus; mexe com aquilo que é mais querido de Deus. O dragão, qual inimigo de Deus continua manifestando-se entre nós de modo sutil, com campanhas e políticas a favor do aborto, da eutanásia, por exemplo. Mas também com apologias a favor da violência em filmes, revistas, televisão, brinquedos... O dragão, o inimigo da vida, nunca descansa e continuamente agride e mata a vida humana. Como reagir?

3 – Interceder em favor do povo e colocar-se a serviço da vida
Uma primeira reação é buscar o auxílio de Deus. No tempo da Rainha Ester, o povo judeu estava exilado e um alto ministro do rei pretendia matar os judeus. Ester era judia. O tio de Ester, Mardoqueu, convenceu Ester de interceder junto ao rei para conceder a vida ao povo. Ester intercede ao rei com as belas palavras que lemos nas últimas frases da 1ª leitura e assim salva o povo da morte. Ester é figura de Maria, aquela que intercede continuamente junto a Deus em favor da vida do povo, como iremos proclamar daqui a pouco, no Prefácio. Se Deus está do nosso lado e se podemos contar com a intercessão contínua de Nossa Senhora em favor da vida do povo, sabemos que força isso representa para escolher a vida. O segundo modo de reagir é através do serviço em favor da vida, como ouvimos na conhecida página do Evangelho, relatando as Bodas de Caná. Maria intercede e o Filho realiza seu primeiro sinal oferecendo um vinho, quer dizer, uma vida com um sabor novo, jamais igualado. Mas tem um detalhe que sempre precisa ser considerado para que a vida tenha o novo sabor e não seja simples água: acolher o conselho de Nossa Senhora quando diz aos serventes: “fazei tudo o que ele vos disser”. O serviço à vida, para o discípulo cristão, é uma atividade que transforma a realidade, como aquela água que se transformou em vinho.

4 - Empenho missionário do século XXI: o Evangelho da vida
O tema da novena – e também em concordância com o mês de outubro – apresenta Nossa Senhora Aparecida como missionária. Maria é a missionária de Deus, que levou a boa nova da encarnação a Isabel; é a missionária de Deus quando trouxe o Filho de Deus ao mundo. No Evangelho que ouvimos, ela resume bem a grande mensagem missionária quando pede para fazer tudo que seu Filho disser. O missionário do século XXI continua com a mesma missão de todos os tempos: anunciar o Evangelho da vida (Evangelium vitae), a boa notícia que a vida humana é amada e querida por Deus. O missionário do século XXI é aquele que se coloca a serviço da vida. Por isso, cada um de nós, hoje, olha para a pequena e simples imagem de Nossa Senhora Aparecida e, como povo brasileiro necessitado de vida, intercede pela vida do nosso Brasil e intercede pelas nossas crianças, que hoje festejam seu dia. Mas, não somente intercede, se prontifica a colocar-se a serviço da vida, porque quem está do lado de Deus, como Nossa Senhora, escolhe a vida; escolhe viver, escolhe transformar a realidade em favor da vida e do bem de todos. Amém!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

LIVE ONLY FOR ME

I am the Lord your God,
I listen to your call,
I listen to the humble heart,
I listen to the repentant soul.
This is the integrity of my Word;
that I come to those who come to me.
Yes my child, let your faith grow,
stay with me my child,
no matter how busy the world may be around you,
live for me; be sanctified by my Grace.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Conclusões finais do Congresso Missionário Nacional - 2008


Linhas de força do Congresso para assumir missão nas paróquias, diocese e a nível nacional
Convocados pelo Espírito, por meio dos pastores da Igreja em Portugal, reuniram-se em Fátima, de 3 a 7 de Setembro, oito centenas de participantes portugueses e representantes de diversos países. O dia 6 foi enriquecido com a presença e a juventude do voluntariado missionário.
Dez anos após o Ano Missionário de 1998, o Congresso celebrou, reflectiu e apontou caminhos de futuro para a Missão, a partir do tema: No encontro com Cristo vivo, chamados e enviados para a Missão em Portugal e no mundo e o lema: Portugal, rasga horizontes, vive a Missão.

Linhas de força

Deus, Trindade de Amor, envia a humanidade toda a fazer do outro um irmão. A Missão é de Deus e, por isso, o baptizado, consciente deste envio ao tomar parte na vida de Cristo, é impelido a ser contemplativo e servo da sua Palavra.
A Missão é tarefa indelegável de cada cristão. Esta concretiza-se no espaço e no tempo da história humana, conhecendo e amando aqueles a quem se é enviado. A vivência comunitária da fé em família, paróquia, diocese ou comunidades de vida consagrada é o testemunho mais credível do anúncio de Deus-Amor.

A Santidade (sair de si por amor) e a Missão (ser enviado por Deus ao diferente) são o húmus vital de todo o cristão e de todas as actividades pastorais.
Com o Concílio Vaticano II (1965), assistimos a uma nova compreensão da Missão. Cada um de nós é, simultaneamente, enviado e destinatário da evangelização. O Espírito é o protagonista da Missão e a Igreja Local o seu sujeito de encarnação e vivência. Nela e a partir dela, surgem e actuam todas as vocações missionárias laicais, consagradas e sacerdotais. O despertar do laicado para a Missão é hoje um dos sinais dos tempos.

Em pleno Ano Paulino, o Apóstolo dos gentios, com o seu itinerário de conversão e missão, é para nós modelo a conhecer melhor e a seguir no zelo e na urgência de evangelizar.
Para além de momento privilegiado de reflexão e partilha, o Congresso foi também uma experiência de comunhão na dor com os nossos irmãos perseguidos na Índia e em outras situações de falta de liberdade religiosa.

Propostas

Sentimos o coração a arder e desejamos que toda esta riqueza possa contribuir para a Igreja em Portugal viver mais em Missão. Por isso, como Congressistas, propomos que:

1.A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) promova uma melhor coordenação e integração das diversas áreas pastorais para todas serem fecundadas pelo dinamismo missionário e anseio de santidade.

2.A CEP, partindo do Congresso Missionário e do Ano Paulino, avive a vocação missionária de todos os cristãos e prepare um documento-base para a Missão em Portugal.

3.Cada Igreja Local incentive a criação de estruturas e dinâmicas que demonstrem a consciência e urgência do anúncio do Evangelho: Secretariado Diocesano Missionário, grupos missionários paroquiais, semanas de animação missionária, geminações, voluntariado, sacerdotes "fidei Donum", institutos de vida consagrada...

4.Cada diocese promova, oportunamente, um Congresso Missionário Diocesano.

5.Promova-se formação missionária às crianças, jovens, adultos, seminaristas, consagrados e sacerdotes, de acordo com o novo paradigma de Missão.

6.Fomente-se, com espírito de solidariedade e subsidiariedade, a comunhão e a partilha de fé, de pessoas - numa dinâmica de partir e receber - e de bens entre as diversas Igrejas.

7.Ajude-se cada cristão a crescer até à estatura de Cristo: Sacerdote que celebra a liturgia e oferece a sua vida pela salvação de todos; Profeta que proclama a Palavra de Deus e denuncia as injustiças e contravalores da sua sociedade e cultura; e Rei que serve com caridade os mais desprotegidos e excluídos.

Num mundo global e em mudança, à procura de sucesso mas infeliz, queremos viver em Missão e anunciar Cristo Vivo ao mundo, sendo profetas da esperança e rasgando novos horizontes.

Fátima, 7 de Setembro de 2008
Os participantes no congresso missionário nacional
Foto: João Cláudio Fernandes
Publicado por OBRAS MISSIONÀRIAS PONTIFÌCIAS em Quarta-Feira, Setembro 10, 2008
www.congressomissionario2008.blogspot.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Beata Josefa, (missionárias Servas do Espírito Santo)


Todas nós sentimos saudades ao falarmos da própria mãe. O que torna uma mãe tão especial para seus filhos? Acima de tudo, é a extraordinária percepção da necessidade do outro, antes mesmo das palavras e a disposição de ir a qualquer limite para ajudar nesta necessidade. Isto se encontra em dose ampla na vida de nossa Bem-aventurada Mãe, ao repassarmos tudo o que foi registrado a seu respeito à luz dos evangelhos.
Em minhas reflexões encontrei muita semelhança entre Madre Maria e nossa Madre Josefa. Madre Josefa era extremamente sensível e compassiva no trato com os demais.
Era uma verdadeira mãe por ser dotada de uma rara sensibilidade pelo outro, complementada pelo espírito de sacrifício e perseverança e a atitude de amar a todos com sincero amor fraterno.
Uma das características fortes e impressionantes de Madre Josefa foi seu amoroso espírito de amizade e maternidade. Por estas qualidades proeminentes conquistou o coração de todos. Como estas qualidades a caracterizavam tanto, qualquer palavra ou admoestação séria de sua parte nunca ofendia a ninguém. Todos conseguiam sentir sua melhor boa intenção. Além dos traços proeminentes de bondade, amor e ternura, estava a simplicidade e humildade extraordinária de Madre Josefa.
Não se poderia imaginar nela o contrário destas virtudes. Madre Josefa tinha um caráter dinâmico, ajudado por uma piedade sadia que brotava de uma profunda vida de fé, grande espírito materno e uma maneira imensamente amiga de se relacionar, coisas que se tornaram nela uma segunda natureza. Tinha clareza de visão, penetrava e percebia tudo com juízo sóbrio e maduro. Toda sua maneira de falar com as Irmãs era simples e natural e transparecia
tanta ternura, bondade e amor que elas gostavam de ouvi-la. Sentiam como se o Espírito Santo falasse através de Madre Josefa e, por isso, as Irmãs acolhiam suas palavras de coração aberto.

Volta e meia alguma Irmã observava ter experimentado o coração realmente materno de Madre Josefa. Os pequenos gestos comoventes de Irmã Josefa impressionavam a todos que encontrava. Se à mesa visse um rosto abatido, chegava a cortar um pedaço de seu pão para passar à Irmã como sinal de reconhecimento de sua angústia e desejo de consolá-la.
As Irmãs não apresentaram muitos motivos ao elegerem Madre Josefa como sua superiora. Na visão delas, ela era uma verdadeira mãe e religiosa modelar que conquistou a confiança de todas. Por isso a queriam como superiora.

A valorização de Arnaldo Janssen por Madre Josefa fica visível na carta escrita quando o pai da
Ir.Paula Jostock adoeceu gravemente e ele pensou ser o pai de Madre Josefa. Escreveu: “Aprecio muito a Ir.Josefa. Sou grato pelos muitos e grandes serviços prestados durante a fundação da Congregação das Servas do Espírito e estou feliz pelo fato do bom Senhor chamá-la, alguns anos atrás, à liderança de nossas Irmãs. Elas a respeitam e amam como sua boa mãe. O Senhor a chamou a seu santo serviço e ela tentou cumpri-lo em santidade e exemplo de mãe e superiora prudente, zelosa e amorosa”.
Depois da morte de Madre Josefa, Pe.Arnaldo escreveu na sua carta de condolência às Irmãs: “Quão simples sua disposição, quão puro seu coração, quão sincera sua obediência e quão diretamente despretensiosa sua humildade. Quão assídua sua diligencia, quão solícito seu cuidado materno e quão profunda sua piedade e quão ardente seu amor a Deus”.
Quanto mais refletimos sobre a pessoa de Madre Josefa, tanto mais podemos ver a profundidade e beleza de sua natureza materna em todos os aspectos de sua personalidade. Madre Josefa dava e irradiava vida.
Diferente de outras mães valorizava e nutria em seu ser a semente de amor e vida de
nossa Santa Mãe. Sua presença trazia vida, felicidade e energia às Irmãs que a rodeavam. O símbolo que emerge ao refletir sobre a natureza materna de Madre Josefa é o do Seio Materno: Seio simboliza sacralidade, vida, amor, força, potencial, riqueza, receptividade e esperança. Seio tem o potencial de nutrir e sustentar a vida, potencial de sacrifício, potencial de dar e receber, potencial de esperar em silêncio pela plenitude de vida, potencial de manter as pessoas unidas, potencial de amar e transformar.

O seio contém vida, sustenta e valoriza a vida, dá à luz a vida. Assim também, Madre Josefa
foi realmente uma mãe que respeitou a sacralidade, riqueza, vida e bem estar de cada Irmã. Carregou em seu seio a energia vivificadora do Espírito, e a presença poderosa e transformadora de Deus Uno e Trino, e deu à luz alegria, alegre disposição, bondade, respeito, sensibilidade, sacrifício e ternura em cada relacionamento que mantinha. Irradiava harmonia e perdão entre as Irmãs.
A ternura e simpatia de seu coração chegavam aos doentes e necessitados e unia os corações pelo amor.
Em breve, todos se sentiam em casa na sua presença que se parece à vida e missão da Trindade.
Nós SSpS precisamos imbuir-nos dos valores de Madre Josefa, especialmente seu espírito de abertura à voz interior do Espírito, em nossa resposta ao clamor dos irmãos e irmãs aflitos, difundindo a alegria de sermos SSpS por palavras e ações e conquistando os corações de todos pelo amor.
Oração:
Ó Divino Espírito, inspira em tuas filhas um coração amoroso e maternal para responderem a todos com amor, compaixão, cuidado e presença vivificadora. Que cada respiração nossa seja um sopro de amor, paz, alegria e cuidado! Ó Deus Mãe, tu és o seio do mistério, tu és quem ‘dás à luz’ (fonte) vida nova, tu és o seio da delícia eterna, tu és o abraço apaixonado da mulher, tu és a emanação da beleza feminina; que tua graça infunda em todas nós um coração realmente materno pelas tantas pessoas infelizes a quem a pobreza e a miséria reduziram à condição de vida indigna de seres humanos.
Desperta uma fome e sede de justiça social e verdadeira caridade fraterna no coração de quem te
chama de mãe. Que eu transmita o amor fraterno e a paz que aceita e valoriza as diferenças, faça da paz o caminho de vida, celebre, pratique e promova a harmonia em meus pensamentos, palavras e ações. Amém!
(Ir. Elsy Mathew, Índia Central)

Preciosa é a vida dada à Missão

A cruz é o pão de cada dia do missionário:
mas apesar disso,
não faltam motivos para verdadeira alegria.

Oração, trabalho e sacrifício. Quero dar-me totalmente e lutar toda a minha vida pelos meus queridos chineses.
(S. José Freinademetz)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Festa da Transfiguração do Senhor


Transfiguração de Jesus
(Mc 9,2-10; Lc 9,28-36; 2 Pe 1,16-18) -
1Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte. 2Transfigurou-se diante deles: o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. 3Nisto, apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele. 4Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» 5Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e uma voz dizia da nuvem: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» 6Ao ouvirem isto, os discípulos caíram com a face por terra, muito assustados. 7Aproximando-se deles, Jesus tocou-lhes, dizendo: «Levantai-vos e não tenhais medo.» 8Erguendo os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém. 9Enquanto desciam do monte, Jesus ordenou-lhes: «Não conteis a ninguém o que acabastes de ver, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.

sábado, 2 de agosto de 2008

They all ate as much as they wanted


Year A - 18th Sunday in ordinary time

They all ate as much as they wanted

Matthew 14:13-21

God is a God full of surprises, that day a great crowd had gathered, many attracted out of curiosity, others with the spiritual need to see the new prophet perform his miracles and reveal his new ideas. My miracles had made impact in many minds, they had realized that I had a new teaching which was accompanied by supernatural signs, some commented that I could be Elijah, others the Messiah, but people were not sure, however the spirit brought them to that place. My apostles had no idea of how we were going to feed the multitude that was hungry after following me. I looked up to heaven, took the loaves and the fishes that they gave me, I gave thanks to my Father and asked Him for food for them, then I advised them to lie down and wait for their turn to eat, after that, they all ate and there were even twelve baskets filled with the leftovers. People after realizing what a great miracle had occurred, wanted to make me their King by force; I had to run away from that place. I came not so much to feed the body, but the soul, this multiplication of the loaves and the fishes is a symbol of the eucharistic multiplication of the bread of life that I have come to offer, the food for the soul that God sends from Heaven in abundance. Many were expecting a powerful king that would free them from the slavery of the Roman Empire, when they saw my prodigies they imagined many material things except that I was going to free them from the slavery of sin. All my miracles were temporary signs that would bring a special relief from those moments or situations, but they represented healings of the soul. The change of the water into wine represented the new wine, which is living water of the Spirit, which all those who are spiritually thirsty must drink. The blind that received their sight represented those who are blind in the spirit and need to open their eyes to see my way, the lepers who were healed represented the souls wounded by sin and who need my healing, the mute who were able to speak represented those who don’t speak with God and need the spirit in order to praise God, the paralytic and the lame who were able to walk represent those who can not walk well for lack of faith and who need spiritual health. The deaf who were able to hear represented those who have not been able to understand my word, but who listen finally to my message through the action of my Spirit. Those who were dead and who were brought to life represented the transformation of the soul who is dead because of sin, but who is brought to life again after a conversion. Now, the multiplication of the loaves and the fishes represented the multiplication of my Church, the great promised banquet, the new manna which has come down from heaven and is the new food for the people of God. This miracle was a preparation for my people, who are to feel hunger for the Bread of Life, who has come down from Heaven to give strength to the soul, this miracle was a preparation for the greatest miracle which I performed, at the Holy Supper, in which I consecrated the bread as my body, and the wine as my blood. All miracles prior to the institution of the Holy Eucharist fulfilled their purpose, however my living bread is the continuous miracle that represents my sacrifice in Calvary, it is the food of the soul that feeds my people until the end of times. Come, come, I invite you, eat of this food that has been sent from heaven, it does not cost you money, it fills the soul, it nourishes the spirit and purifies it of sin by giving it eternal life.


EVANGELHO – Mt 14,13-21

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São MateusNaquele tempo,quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto,retirou-Se num barco para um local deserto e afastado.Mas logo que as multidões o souberam,deixando as suas cidades, seguiram-n’O a pé.Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidãoe, cheio de compaixão, curou os seus doentes.Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesuse disseram-Lhe:“Este local é deserto e a hora avançada.Manda embora toda esta gente,para que vá às aldeias comprar alimento”.Mas Jesus respondeu-lhes:“Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer”.Disseram-Lhe eles:“Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”.Disse Jesus: “Trazei-mos cá”.Ordenou então à multidão que se sentasse na relva.Tomou os cinco pães e os dois peixes,ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção.Depois partiu os pães e deu-os aos discípulose os discípulos deram-nos à multidão.Todos comeram e ficaram saciados.E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens,sem contar mulheres e crianças.
de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São MateusNaquele tempo,quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto,retirou-Se num barco para um local deserto e afastado.Mas logo que as multidões o souberam,deixando as suas cidades, seguiram-n’O a pé.Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidãoe, cheio de compaixão, curou os seus doentes.Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesuse disseram-Lhe:“Este local é deserto e a hora avançada.Manda embora toda esta gente,para que vá às aldeias comprar alimento”.Mas Jesus respondeu-lhes:“Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer”.Disseram-Lhe eles:“Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”.Disse Jesus: “Trazei-mos cá”.Ordenou então à multidão que se sentasse na relva.Tomou os cinco pães e os dois peixes,ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção.Depois partiu os pães e deu-os aos discípulose os discípulos deram-nos à multidão.Todos comeram e ficaram saciados.E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens,sem contar mulheres e crianças.

domingo, 27 de julho de 2008

17º Domingo do Tempo Comum-Ano A

Evangelho São Mateus; 14;44-52

«Vendeu tudo quanto possuía para comprar aquele campo»

Concluímos, neste domingo, a leitura do capítulo dedicado às “parábolas do Reino” (cf. Mt 13). Nele, recorrendo a imagens e comparações simples, sugestivas e questionantes (“parábolas”), Jesus apresenta esse mundo novo de liberdade e de vida nova que Ele veio propor aos homens e ao qual Ele chamava Reino de Deus.Concretamente, o nosso texto apresenta-nos três parábolas que são exclusivas de Mateus (nenhuma delas aparece nos outros três evangelhos considerados canónicos. No entanto, as três aparecem num texto não canónico – o Evangelho de Tomé – embora aí apresentem notáveis variantes em relação à versão mateana): a parábola do tesouro, a parábola da pérola e a parábola da rede e dos peixes.Para enquadrarmos melhor a mensagem aqui proposta por Mateus, devemos ter em conta a realidade da comunidade a quem o Evangelho se destina… Estamos no final do primeiro século (anos oitenta). Passaram-se mais de trinta anos após a morte de Jesus. O entusiasmo inicial deu lugar à monotonia, à falta de empenho, a uma vivência “morna”, pouco exigente e pouco comprometida. No horizonte próximo das comunidades cristãs perfilam-se tempos difíceis de perseguição e de hostilidade e os cristãos parecem pouco preparados para enfrentar as dificuldades. Mateus sente que é preciso renovar o compromisso cristão e chamar a atenção dos crentes para o Reino, para as suas exigências e para os seus valores. As parábolas do Reino que hoje nos são propostas devem ser lidas neste contexto.

MENSAGEM

O texto do Evangelho deste domingo pode ser dividido em três partes. Em cada uma delas, há aspectos e questões que convém pôr em relevo e ter em conta.Na primeira parte, temos duas parábolas – a parábola do tesouro escondido no campo e a parábola da pérola preciosa (vers. 44-46). Ambas desenvolvem o mesmo tema e apresentam ensinamentos semelhantes.A questão principal abordada nesta primeira parte é a da descoberta do valor e da importância do Reino. Quer a parábola do tesouro escondido, quer a parábola da pérola preciosa, sugerem que o Reino proposto por Jesus (esse mundo de paz, de amor, de fraternidade, de serviço, de reconciliação que Jesus veio anunciar e oferecer) é um “tesouro” precioso, que os seguidores de Jesus devem abraçar, antes de qualquer outro valor ou proposta. Os cristãos são, antes de mais, aqueles que encontraram algo de único, de fundamental, de decisivo: o Reino. Ora, quando alguém encontra um “tesouro” como esse, deve elegê-lo como a riqueza mais preciosa, o fim último da própria existência, o valor fundamental pelo qual se renuncia a tudo o resto e pelo qual se está disposto a pagar qualquer preço. Provavelmente, Mateus está a sugerir a esses cristãos a quem o seu Evangelho se destina (adormecidos numa fé morna, inconsequente, pouco exigente) que é preciso redescobrir e optar decisivamente por esse valor mais alto, que deve dar sentido às suas vidas – o Reino. O cristão é confrontado, a par e passo, com muitos valores e opções; mas deve aperceber-se de que o Reino é o valor mais importante.Na segunda parte, Mateus apresenta o Reino na imagem de uma rede que, lançada ao mar, apanha diversos tipos de peixes (vers. 47-50). Na versão apresentada por Mateus, a parábola apresenta um ensinamento semelhante ao da parábola do trigo e do joio (sobre a qual meditamos no passado domingo): o Reino não é um condomínio fechado, onde só há gente escolhida e santa, mas é uma realidade onde o mal e o bem crescem simultaneamente. Deus não tem pressa de condenar e destruir. Ele não quer a morte do pecador; por isso, dá ao homem o tempo necessário e suficiente para amadurecer as suas opções e para fazer as suas escolhas (no Evangelho de Tomé, a versão é diferente: conta a história de um pescador “sábio” que pesca vários peixes, mas fica só com o maior e lança os outros ao mar. Aí, portanto, a parábola da rede e dos peixes apresenta uma mensagem que vai na linha das parábolas do tesouro descoberto no campo e da pérola preciosa. Alguns autores pensam que a versão apresentada no Evangelho de Tomé constitui a versão primitiva da parábola da rede e dos peixes).A referência que Mateus faz (mais uma vez) ao juízo final é uma forma de exortar os irmãos da sua comunidade no sentido de escolherem decididamente o Reino e porem em prática as propostas de Jesus.Na terceira parte do Evangelho que nos é proposto, Mateus apresenta um breve diálogo entre Jesus e os discípulos (vers. 51-52).Neste diálogo temos uma espécie de conclusão de todo o capítulo. Mateus sugere que o verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que “compreende”. Ora, “compreender”, na teologia mateana, significa “prestar atenção” e comprometer-se com o ensinamento proposto. Os cristãos são, pois, convidados a descobrir a realidade do Reino, a entender as suas exigências, a comprometerem-se com os seus valores. A referência ao “escriba” que “tira do seu tesouro coisas novas e velhas” pode referir-se aos judeus, conhecedores profundos do Antigo Testamento (o “velho”), convidados agora a reflectirem essas velhas promessas à luz das propostas de Jesus (o “novo”). É nessa dialéctica sempre exigente e questionante que o verdadeiro discípulo encontra o caminho para o Reino; e, depois de encontrar esse caminho, deve comprometer-se com ele de forma decisiva, exigente, empenhada.

ACTUALIZAÇÃO

Ter em conta, na reflexão, os seguintes elementos:• A primeira e mais importante questão abordada neste texto é a das nossas prioridades. Para Mateus, não há qualquer dúvida: ser cristão é ter como prioridade, como objectivo mais importante, como valor fundamental, o Reino. O cristão vive no meio do mundo e é todos os dias desafiado pelos esquemas e valores do mundo; mas não pode deixar que a procura dos bens seja o objectivo número um da sua vida, pois o Reino é partilha. O cristão está permanentemente mergulhado num ambiente em que a força e o poder aparecem como o grande ideal; mas ele não pode deixar que o poder seja o seu objectivo fundamental, porque o Reino é serviço. O cristão é todos os dias convencido de que o êxito profissional, a fama a qualquer preço são condições essenciais para triunfar e para deixar a sua marca na história; mas ele não pode deixar-se seduzir por esses esquemas, pois a realidade do Reino vive-se na humildade e na simplicidade. O cristão faz a sua caminhada num mundo que exalta o orgulho, a auto-suficiência, a independência; mas ele já aprendeu, com Jesus, que o Reino é perdão, tolerância, encontro, fraternidade… O que é que comanda a minha vida? Quais são os valores pelos quais eu sou capaz de deixar tudo? Que significado têm as propostas de Jesus na minha escala de valores?• A decisão pelo Reino, uma vez tomada, não admite meias tintas, tibiezas, hesitações, jogos duplos. Escolher o Reino não é agradar a Deus e ao diabo, pactuar com realidades que mutuamente se excluem; mas é optar radicalmente por Deus e pelos valores do Evangelho. A minha opção pelo Reino é uma opção radical, sincera, que não pactua com desvios, com compromissos a “meio gás”, com hipocrisias e incoerências?• Porque é que os cristãos apresentam, tantas vezes, um ar amargurado, sofredor, desolado? Quando a tristeza nos tolda a vista e nos impede de sorrir, quando apresentamos semblantes carrancudos e preocupados, quando deixamos transparecer em gestos e em palavras a agitação e o desassossego, quando olhamos para o mundo com os óculos do pessimismo e do desespero, quando só nos deixamos impressionar pelo mal que acontece à nossa volta, já teremos descoberto esse valor fundamental – o Reino – que é paz, esperança, serenidade, alegria, harmonia?• Mais uma vez o Evangelho convida-nos a admirar (e a absorver) os métodos de Deus, que não tem pressa nenhuma em condenar e destruir, mas dá tempo ao homem – todo o tempo do mundo – para amadurecer as suas opções e fazer as suas opções. Sabemos respeitar, com esta tolerância e liberdade, o ritmo de crescimento e de amadurecimento dos irmãos que nos rodeiam?

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)

1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.

Ao longo dos dias da semana anterior ao 17º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.

2. FAVORECER O TEMPO DE SILÊNCIO.Durante o período estival, procure-se favorecer os tempos de silêncio no início das orações, antes das leituras, depois da homilia, depois da comunhão, para permitir a cada um de se preparar para o acolhimento de Cristo, Palavra e Eucaristia. Procurar o Reino é, antes de mais, fazer silêncio para nos deixarmos tocar pela graça.
(Agência Ecclesia)


sexta-feira, 11 de julho de 2008

15º Domingo Tempo Comum

EVANGELHO – Mt 13,1-23

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele dia,Jesus saiu de casa e foi sentar-Se à beira-mar.Reuniu-se à sua volta tão grande multidãoque teve de subir para um barco e sentar-Se,enquanto a multidão ficava na margem.Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos:“Saiu o semeador a semear.Quando semeava,caíram algumas sementes ao longo do caminho:vieram as aves e comeram-nas.Outras caíram em sítios pedregosos,onde não havia muita terra,e logo nasceram porque a terra era pouco profunda;mas depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram,por não terem raiz.Outras caíram entre espinhose os espinhos cresceram e afogaram-nas.Outras caíram em boa terra e deram fruto:umas, cem; outras, sessenta; outras, trinta por um.Quem tem ouvidos, oiça”.Os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:“Porque lhes falas em parábolas?”Jesus respondeu-lhes:“Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus,mas a eles não.Pois àquele que tem dar-se-á e terá em abundância;mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.É por isso que lhes falo em parábolas,porque vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.Neles se cumpre a profecia de Isaías que diz:‘Ouvindo ouvireis, mas sem compreender;olhando olhareis, mas não vereis.Porque o coração deste povo tornou-se duro:endureceram os seus ouvidos e fecharam os seus olhos,para não acontecerque, vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidose compreendendo com o coração,se convertam e Eu os cure’.Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque vêeme os vossos ouvidos porque ouvem!Em verdade vos digo: muitos profetas e justosdesejaram ver o que vós vedes e não virame ouvir o que vós ouvis e não ouviram.Vós, portanto, escutai o que significa a parábola do semeador:Quando um homem ouve a palavra do reinoe não a compreende,vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração.Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho.Aquele que recebeu a semente em sítios pedregososé o que ouve a palavra e a acolhe de momento,mas não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante,e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra,sucumbe logo.Aquele que recebeu a semente entre espinhosé o que ouve a palavra,mas os cuidados deste mundo e a sedução da riquezasufocam a palavra, que assim não dá fruto.E aquele que recebeu a palavra em boa terraé o que ouve a palavra e a compreende.Esse dá fruto,produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um”.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Irmã Josefa Stenmans: a cozinha como altar


As Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo (SSpS) celebraram este Domingo, dia 29 de Junho, em Tegelen (Holanda) a Beatificação da Irmã Josefa Stenmans, uma das primeiras Irmãs da Congregação. A celebração foipresidida pelo Cardeal Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.
Na celebração da Eucaristia sobressaía a internacionalidade, característica das três Congregações fundadas por S. Arnaldo Janssen. Esta nota sobressaía na música, na simbologia e na danças características de diferentes países e culturas. No momento do Evangelho, a profissão de fé de Pedro “Tu és Cristo, Filho do Deus Vivo” foi proclamada em nove línguas, revelando assim a actualidade e universalidade da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo para o mundo de hoje.
Durante a celebração foram destacadas as características da nova Beata: simplicidade, alegria, fidelidade, e espírito missionário. Na sua mensagem, D. José Saraiva Martins disse que “a Irmã Josefa é uma herança preciosa e um património espiritual para nós. O seu exemplo é um programa de vida, especialmente marcado pelo seu amor à missão e ao Espírito Santo e pelo seu testemunho de fidelidade e de amor a Cristo”.

Josefa, cujo nome de baptismo era Hendrina, nasceu em 28 de Maio de 1852 na pequena povoação de Issum (Alemanha) sendo a mais velha de sete irmãos. Após a morte da mãe, Hendrina dedicou-se a cuidar do pai e dos irmãos menores, o que desde cedo despertou nela uma grande sensibilidade às necessidades dos outros.

Desde muito jovem, Hendrina sentiu o desejo de entregar a sua vida a Deus como Irmã Missionária. No entanto, devido às necessidades da família e à situação política de perseguição da Igreja que se vivia na Alemanha, Hendrina teve que esperar longos anos para concretizar o seu sonho. Em 1879 Hendrina entrou em contacto com a Congregação dos Missionários do Verbo Divino (SVD), fundada em 1875 por Santo Arnaldo Janssen em Steyl (Holanda). Com o olhar centrado no seu grande ideal - entregar totalmente a sua vida pelo anúncio do Evangelho - Hendrina não olhou às dificuldades: sair da sua pátria e ir trabalhar como auxiliar de cozinha na Casa Missionária da SVD por vários anos. Foi admitida em Steyl por Arnaldo em Fevereiro de 1884.
Arnaldo sentia o chamamento de Deus para fundar uma congregação feminina, cujo objectivo primeiro seria acompanhar o trabalho dos Missionários do Verbo Divino nas missões ad gentes, através do serviço e presença junto das mulheres e crianças. O sonho de entregar a sua vida como Irmã Missionária tornou-se realidade apenas em 1889, ano da fundação das Irmãs SSpS.
Em Março de 1894, dia da primeira profissão religiosa de 12 Irmãs, Hendrina recebeu o nome de Irmã Josefa e comprometeu-se a “nada procurar a não ser a vontade de Deus!”

A nova Congregação Missionária cresceu rapidamente, e a Irmã Josefa desempenhou um papel fundamental neste crescimento como formadora das novas Irmãs e como superiora da Congregação. Apenas seis anos após a fundação, as primeiras Irmãs foram enviadas como missionárias para a Argentina. Nos anos seguintes, partiram para o Togo, Papua Nova Guiné, Estados Unidos e Brasil.
A Irmã Josefa faleceu a 20 de Maio de 1903, vítima de doença grave, deixando para trás uma vida marcada pela simplicidade, compaixão, oração constante, alegria, liberdade interior, espírito de discernimento e um grande amor ao Espírito Santo.
Seguindo o ideal da Irmã Josefa e a sua paixão pelo anúncio do Evangelho, as SSpS estão presentes hoje em 46 países dos cinco continentes e são chamadas a viver e anunciar a ternura e a compaixão de Deus nos lugares onde se encontram. Em Portugal, as Irmãs estão presentes em duas comunidades na região de Lisboa: Casal de Cambra e Odivelas.

Unidas à Igreja universal, aos Missionários do Verbo Divino, e aos leigos com quem partilham a missão nos cinco continentes, as Irmãs SSpS celebram a acção da graça de Deus na vida da Irmã Josefa nesta festa da sua Beatificação. Ela, cujo sonho de ser enviada às missões ad gentes nunca se concretizou e que sempre procurou ser a menor entre todas as Irmãs, é agora reconhecida publicamente pelo seu exemplo de fidelidade ao projecto de Deus e pela sua total dedicação à proclamação do Evangelho.
Irmã Maria José Rebelo, SSpS
Internacional Irmã Maria José Rebelo 30/06/2008 13:13 4295 Caracteres 72 Vida Consagrada

domingo, 29 de junho de 2008

13º Domingo do Tempo Comum (Ano A)

INTRODUÇÃO

O 13º Domingo Comum coincide com a Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo. A liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.
O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.

A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.

2ª. Leitura Timóteo 4,6-8.17-18
Evangelho – Mateus 16,13-19

Actualização

- Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do cristianismo. Ao olharmos para o seu exemplo, impressiona-nos como o encontro com Cristo marcou a sua vida de forma tão decisiva; espanta-nos como ele se identificou totalmente com Cristo; interpela-nos a forma entusiasmada e convicta como ele anunciou o Evangelho em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão, a morte; questiona-nos a forma como ele quis viver ao jeito de Cristo, num dom total aos irmãos, ao serviço da libertação de todos os homens. Paulo é, verdadeiramente, um modelo e um testemunho que deve interpelar, desafiar e inspirar cada crente.

- O caminho que Paulo percorreu continua a não ser um caminho fácil. Hoje, como ontem, descobrir Jesus e viver de forma coerente o compromisso cristão implica percorrer um caminho de renúncia a valores a que os homens dos nossos dias dão uma importância fundamental; implica ser incompreendido e, algumas vezes, maltratado; implica ser olhado com desconfiança e, algumas vezes, com comiseração… Contudo, à luz do testemunho de Paulo, o caminho cristão vivido com radicalidade é um caminho que vale a pena, pois conduz à vida plena.

Þ Concordo?
Þ É este o caminho que eu me esforço por percorrer?
- Convém ter sempre presente esse dado fundamental que deu sentido às apostas de Paulo: aquele que escolhe Cristo não está só, ainda que tenha sido abandonado e traído por amigos e conhecidos; o Senhor está a seu lado, dá-lhe força, anima-o e livra-o de todo o mal.
Þ Animados por esta certeza, temos medo de quê?
Þ Quem é Jesus?
Þ O que é que “os homens” dizem de Jesus?

Muitos dos nossos conterrâneos vêem em Jesus um homem bom, generoso, atento aos sofrimentos dos outros, que sonhou com um mundo diferente; outros vêem em Jesus um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; alguns vêem em Jesus um admirável condutor de massas, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes e órfãs, mas que passou de moda quando as multidões deixaram de se interessar pelo fenómeno.

- Para os discípulos, Jesus foi bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. Defini-l’O dessa forma significa reconhecer em Jesus o Deus que o Pai enviou ao mundo com uma proposta de salvação e de vida plena, destinada a todos os homens. É uma proposta de Deus, destinada a tornar cada homem ou cada mulher uma pessoa nova, capaz de caminhar ao encontro de Deus e de chegar à vida plena da felicidade sem fim.

Þ “E vós, quem dizeis que Eu sou?”
É uma pergunta que deve, de forma constante, ecoar nos nossos ouvidos e no nosso coração. Responder a esta questão obriga-nos a pensar no significado que Cristo tem na nossa vida, na atenção que damos às suas propostas, na importância que os seus valores assumem nas nossas opções, no esforço que fazemos ou que não fazemos para O seguir…
Þ Quem é Cristo para mim?
- É sobre a fé dos discípulos que se constrói a Igreja de Jesus. O que é a Igreja?
O nosso texto responde de forma clara: é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.

Þ Que lugar ocupa Jesus na nossa experiência de caminhada em Igreja?
Þ Porque é que estamos na Igreja: é por causa de Jesus Cristo, ou é por outras causas (tradição, inércia, promoção pessoal…)?- A Igreja de Jesus não existe, no entanto, para ficar a olhar para o céu, numa contemplação estéril e inconsequente do “Messias, Filho de Deus”; mas existe para o testemunhar e para levar a cada homem e a cada mulher a proposta de salvação que Cristo veio oferecer.
Þ Temos consciência desta dimensão “profética” e missionária da Igreja?
Þ Os homens e as mulheres com quem contactamos no dia a dia – em casa, no emprego, na escola, na rua, no prédio, nos acontecimentos sociais – recebem de nós este anúncio e este convite a integrar a comunidade da salvação?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

12º Domingo do Tempo Comum (Ano A)

“Não temais!”

INTRODUÇÃOJesus garante aos seus a presença contínua, a solicitude e o amor de Deus, ao longo de toda a sua caminhada pelo mundo. A Palavra de Deus para nós hoje convida-nos a fazer a descoberta desse Deus que tem um coração cheio de ternura, de bondade, de solicitude. Se nos entregarmos confiadamente nas mãos desse Deus, que é um Pai que nos dá confiança e protecção e é uma Mãe que nos dá amor e que nos pega ao colo quando temos dificuldade em caminhar, não teremos qualquer receio de enfrentar os homens.

ACTUALIZAÇÃO

O projecto de Jesus, vivido com radicalidade e coerência é um projecto radical, questionante, provocante, que exige a vitória sobre o egoísmo, o comodismo, a instalação, a opressão, a injustiça…

É um projecto capaz de abalar os fundamentos dessa ordem injusta e alienante sobre a qual o mundo se constrói.

Também nós andamos assustados, confusos, desorientados, interrogando-nos se vale a pena continuar a remar contra a maré… A todos nós, Jesus diz: “não temais”.

A Palavra libertadora de Jesus não pode ser calada, escondida, escamoteada; mas tem de ser vivamente afirmada com palavras, com gestos, com atitudes provocatórias e questionantes. Viver uma fé “morninha”, não chega para nos integrar plenamente na comunidade de Jesus.

De resto, o valor supremo da nossa vida não está no reconhecimento público, mas está nessa vida definitiva que nos espera no final de um caminho gasto na entrega ao Pai e no serviço aos homens; e Jesus demonstrou-nos que só esse caminho produz essa vida de felicidade sem fim que os donos do mundo não conseguem roubar.

MENSAGEM

O tema central da nossa leitura é sugerido pela expressão “não temais”, que se repete por três vezes ao longo do texto. Trata-se de uma expressão de Deus/Jesus dirigida aos discípulos que elegeu para o seu serviço; aos eleitos, confia-lhes uma missão profética no mundo; e porque sabe que os “eleitos” se vão confrontar com forças adversas, que se traduzirão em sofrimento e perseguição, assegura-lhes a sua presença, a sua ajuda e protecção a fim de que eles superem o medo e a angústia que resultam da perseguição.Este convite à superação do medo vai acompanhado por três desenvolvimentos:

=> Jesus pede aos discípulos que não deixem o medo impedir a proclamação aberta da Boa Nova. A mensagem libertadora de Jesus não pode correr o risco de ficar – por causa do medo – circunscrita a um pequeno grupo, cobarde e comodamente fechado dentro de quatro paredes, sem correr riscos, nem incomodar a ordem injusta sobre a qual o mundo se constrói; mas é uma mensagem que deve ser proclamada com coragem, com convicção, com coerência, de cima dos telhados, a fim de mudar o mundo e tornar-se uma Boa Nova libertadora para todos os homens e mulheres.

=> Jesus recomenda aos discípulos que não se deixem vencer pelo medo da morte física. O que é decisivo, para o discípulo, não é que os perseguidores o possam eliminar fisicamente; mas o que é decisivo, para o discípulo, é perder a possibilidade de chegar à vida plena, à vida definitiva… Ora, o cristão sabe que a vida definitiva é um dom, que Deus oferece àqueles que acolheram a sua proposta e que aceitaram pôr a própria vida ao serviço do “Reino”. Os discípulos que procuram percorrer com fidelidade o caminho de Jesus não precisam, portanto, de viver angustiados pelo medo da morte.

=> Jesus convida os discípulos a descobrirem a confiança absoluta em Deus. Os pássaros de que Deus cuida (que revela a tocante ternura e preocupação de Deus por todas as criaturas, mesmo as mais insignificantes e indefesas); os cabelos que Deus conta (que revela a forma particular, única, profunda, como Deus conhece o homem, com a sua especificidade, os seus problemas, as suas dificuldades).

EVANGELHO – Mt. 10,26-33

REFLEXÃO/PARTILHA

Deus é aqui apresentado como um “Pai”, cheio de amor e de ternura, sempre preocupado em cuidar dos seus “filhos”, em entendê-los e em protegê-los.

Ora, depois de terem descoberto este “rosto” de Deus, os discípulos têm alguma razão para ter medo?

Eu estou disposto a arriscar, a fazer da minha vida um dom, para que a vida plena atinja e liberte os meus irmãos?

A certeza de ser filho de Deus é, sem dúvida, algo que alimenta a capacidade do discípulo em empenhar-se – sem medo, sem prevenções, sem preconceitos, sem condições – na missão.

Nada – nem as dificuldades, nem as perseguições – conseguem calar esse discípulo que confia na solicitude, no cuidado e no amor de Deus Pai.
As últimas palavras da leitura do Evangelho deste Domingo, contêm uma séria advertência de Jesus: a atitude do discípulo diante da perseguição condicionará o seu destino último…

Aqueles que se mantiveram fiéis a Deus e aos seus projectos e que testemunharam com desassombro a Palavra encontrarão vida definitiva;

Aqueles que procuraram proteger-se, comodamente instalados numa vida morna, sem riscos, sem chatices, e também sem coerência, terão recusado a vida em plenitude: esses não poderão fazer parte da comunidade de Jesus.

sábado, 7 de junho de 2008

10º Domingo do Tempo Comum (Ano A)

Evangelho: Lc 4,18
“Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores!”

INTRODUÇÃO

A Palavra de Deus deste 10º Domingo repete, com alguma insistência, que Deus prefere a misericórdia ao sacrifício. O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a resposta que devemos dar ao Deus que chama todos os homens, sem excepção. O exemplo de Mateus sugere que o decisivo, do ponto de vista de Deus, é a resposta pronta ao seu convite para integrar a comunidade do “Reino”.
EVANGELHO – Mt. 9,9-13
O texto que nos é proposto apresenta o chamamento do publicano Mateus, a descrição de um banquete em sua casa e a controvérsia com os fariseus.Tudo isto nos permite perceber o inaudito da situação criada por Jesus: Ele não só chama um publicano para o seu grupo de discípulos, como também aceita sentar-Se à mesa com ele estabelecendo assim com ele laços de familiaridade, de fraternidade, de comunhão.

MENSAGEM

O relato da vocação de Mateus não é distinto do relato do chamamento de outros discípulos: em qualquer dos casos fala-se de homens que estão a trabalhar, a quem Jesus chama e que, deixando tudo, seguem Jesus. O verbo traduz a acção de “ir atrás” e define a atitude de um discípulo que aceita ligar-se a um “mestre”, escutar as suas lições e imitar o Seu exemplo de vida… É isso que Jesus pede a Mateus. Mateus, sem objecções nem pedidos de esclarecimento, deixa tudo e aceita ser discípulo, numa adesão plena, total e radical a Jesus e às suas propostas de vida.

Os “chamados” não são “super-homens”, seres perfeitos e santos, estranhos ao mundo, pairando acima das nuvens, sem contacto com a vida e com os problemas e dramas dos outros homens e mulheres; mas são pessoas normais, que vivem uma vida normal, que trabalham, lutam, riem e choram…

Mateus define aqui o caminho do verdadeiro discípulo: é aquele que, na sua vida normal, se encontra com Jesus, escuta o seu convite, aceita-o sem discussão e segue Jesus de forma incondicional. A esta adesão ao chamamento de Deus chama-se “fé”.
Jesus monstra que, na casa do “Reino”, há lugar para todos, mesmo para aqueles que o mundo considera desclassificados e marginais. Deus tem uma proposta de salvação para apresentar a todos os homens, sem excepção; e essa proposta não distingue entre bons e maus: é uma proposta que se destina a todos aqueles que estiverem interessados em acolhê-la.
Na segunda parte do nosso texto, apresenta-nos Jesus que depois de convidar o publicano Mateus a integrar o seu grupo de discípulos – ainda “desceu mais baixo” e aceitou sentar-Se à mesa com os publicanos e pecadores.O “banquete” era, para a mentalidade judaica, o lugar do encontro, da fraternidade, onde os convivas estabeleciam laços de família e de comunhão. Sentar-se à mesa com alguém significava estabelecer laços profundos, íntimos, familiares, com essa pessoa. Por isso, o “banquete” é, para Jesus, o símbolo mais apropriado desse “Reino” de fraternidade, de comunhão, de amor sem limites, que Ele veio propor aos homens.

Ao sentar-Se à mesa com os publicanos e pecadores, Jesus está a dizer, de forma clara, que veio apresentar uma proposta de salvação para todos, sem excepção e que nesse mundo novo, todos os homens e mulheres têm lugar. A única condição que há para sentar-se à mesa do “Reino” é estar disposto a aceitar essa proposta que é feita por Jesus.

Os fariseus (que estão mais preocupados com as obras, com os comportamentos externos, com o cumprimento estrito da Lei) não entendem isto. Jesus recorda-lhes que “não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes” e cita, a propósito, a frase de Oseias: “prefiro a misericórdia ao sacrifício”. Na perspectiva de Deus, os “justos” são todos aqueles que não se conformam com a triste situação em que vivem, estão dispostos a aderir à sua proposta de salvação e a entregar-se confiadamente nas Suas mãos.

Deus chama todos os homens sem excepção. O que Ele pede ao homem (seja ele bom ou mau, pecador ou santo, justo ou injusto) é que aceite o dom de Deus, escute o chamamento de Jesus e, sem objecções, com total confiança e disponibilidade, aceite o convite para seguir Jesus, para ser seu discípulo e para integrar a comunidade do “Reino”.
ACTUALIZAÇÃO
• Deus tem um projecto de salvação e de vida plena que oferece, de forma gratuita, a todos os homens. O que é decisivo não é o cumprimento das leis e das regras, mas a forma como respondemos ao chamamento que Deus nos faz.

• Mateus, convidado por Jesus a integrar a comunidade do “Reino”, considerou tudo como secundário, abandonou os projectos pessoais e correu atrás de Jesus.

Na minha vida:

Þ Qual tem sido a minha atitude diante do chamamento que Deus me faz cada dia?

Þ Olhando para a atitude de Mateus, é esta resposta pronta, decidida, radical, plena, que eu dou aos desafios de Deus?

Þ O “Reino” é, para mim, algo de fundamental, que se sobrepõe a todos os outros valores, ou um projecto secundário, que me ocupa nas horas vagas, mas não é uma prioridade na minha vida?• A Palavra de Deus que aqui nos é proposta sugere também que na comunidade do “Reino” não há cristãos de primeira e cristãos de segunda. O que há é pessoas a quem Deus chama e que respondem ou não ao seu convite.

sábado, 31 de maio de 2008

A casa do Senhor fundada sobre a rocha

A casa de Deus é um construção viva, de pedras vivas, que a força do amor nos faz tocar.

Ser Cristão

ser cristão é desejar em cada aurora dizer em unísono com Jesus: só Tu ó Pai és fonte de vida, faça-se em mim segundo a tua vontade.

Adoração das 24 horas


Terceira Congregação que foi fundada pelo Santo Arnaldo Janssem


As Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santa da Adoração Perpétua

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Let us pray

Lord Jesus Christ,we worship You living among usin the Sacrament of Your Body and Blood.May we offer to our Father in heavena solemn pledge of undivided love.May we offer to our brothers and sistersa life poured out in loving service of that kingdomwhere You live with the Father and the Holy Spirit,one God, for ever and ever. +Amen

Eucharist as Communion - Sacrament


The biblical foundation for Holy Communion is what Christ Himself did at the Last Supper. As narrated by St. Matthew, Jesus first offered the apostles what He was about to change, then changed the bread and wine, and then gave them Communion.
And while they were at supper, Jesus took bread and blessed and broke and gave it to His disciples and said, "Take you and eat, this is my Body." And taking the chalice He gave thanks and gave it to them saying, "Drink you all of this. For this is my Blood of the New Testament which shall be shed for many unto remission of sins." (Matthew 26:26-28)
St. John, who does not give us the narrative of the institution of the Eucharist, devotes a whole chapter to Christ's promise of giving His followers His own flesh to eat and His own blood to drink. What Christ emphasizes is the absolute necessity of being nourished by His Body and Blood if the supernatural life received at Baptism is to be sustained.

I tell you most solemnly, if you do not eat the flesh of the Son of Man and drink His blood, you will not have life in you. Anyone who does eat my flesh and drink my blood has eternal life and I shall raise him up on the last day. For my flesh is real food and my blood is real drink. He who eats my flesh and drinks my blood lives in me and I live in Him. As I, who am sent by the living Father, myself draw life from the Father, so whoever eats me will draw life from me. This is the bread come down from heaven; not like the bread our ancestors ate. They are dead, but anyone who eats this bread will live forever. (John 6: 53-58)

Throughout the gospels and St. Paul, Christ uses words like "take," "eat," "drink," always clearly indicating that the Eucharist is to be taken into the mouth and consumed. No less, and far more, than material food and drink are necessary to sustain the natural life of the body, so Holy Communion must be received to support and nourish the supernatural life of the soul.

The Body and Blood of Christ


The feast of Corpus Christi is one time when our Lord in the Blessed Sacrament is exposed not just to faithful Catholics but to all the world. This is a time when Catholics can show their love for Christ in the Real Presence by honoring Him in a very public way. It is also a wonderful way in which we can show our love for our neighbors by bringing Our Lord and Savior closer to them. So many conversions are a result of Eucharistic Adoration experienced from inside the Church. How many more there would be if we could reach those who only drive by the church in worldly pursuits. For an example of outdoor exhibits see the following Corpus Christi procession picture and the other pictures included in this article.

“And as Moses lifted up the serpent in the desert, even so must the Son of Man be lifted up, that those who believe in him may not perish, but may have life everlasting." John 3:14
"And I, if I be lifted up from the earth, will draw all things to myself." John 12:32
"Now as they were eating, Jesus took bread, and blessed, and broke it, and gave it to the disciples and said, 'Take, eat; this is my body.' And he took a cup, and when he had given thanks he gave it to them, saying, 'Drink of it, all of you; for this is my blood of the covenant, which is poured out for many for the forgiveness of sins.'" (Matthew 26:26-28)
God's love for us is poured out in the sacrament of the Eucharist, where Christ is truly present for us, giving us life and healing.
The Roman Catholic Church has consistently held fast to the belief in the Real Presence. The Catechism of the Catholic Church states:

The mode of Christ's presence under the Eucharistic species is unique. It raises the Eucharist above all the sacraments as "the perfection of the spiritual life and the end to which all sacraments tend." In the most blessed sacrament of the Eucharist "the body and blood, together with the soul and divinity, of our Lord Jesus Christ and, therefore, the whole Christ is truly, really, and substantially contained." "This presence is called 'real' - by which is not intended to exclude the other types of presence as if they could not be 'real' too, but because it is presence in the fullest sense: that is to say, it is a substantial presence by which Christ, God and man, makes himself wholly and entirely present."
- The Catechism of the Catholic Church: paragraph 1374
In many ways, Our Lord, is calling us to worship and receive Him in the Eucharist. He speaks this desire in many ways: through the Pope and the Magisterium of the Church, in the Bible (Jn. 6), through his Blessed Mother in approved Marian apparitions, through the testimonies of Saints and Martyrs, through Eucharistic miracles, through Church approved messages given by Jesus by Divine Revelation, through our souls who long for Jesus in Communion, and through our suffering world which is in much need of prayer before the Blessed Sacrament. Unfortunately many of us disbelieve or have grown indifferent towards Jesus in the Blessed Sacrament.

domingo, 4 de maio de 2008

Ascensão 2008: "A Caminho do Pai..."


Com a festa da ASCENSÃO, que hoje comemoramos,
queremos celebrar:
- O Final da Missão terrena de Cristo,
- O Início da Missão salvadora da Igreja.

As Leituras lembram o fato, embora narrados com pormenores diferentes
e até contraditórios.

Na 1ª Leitura, Lucas, após uma apresentação inicial,
introduz o tema da despedida de Jesus
Sublinha a Vinda do espírito Santo e o Testemunho
que os discípulos vão ser chamados a dar "até os confins da terra". (At 1,1-11)

Na 2ª leitura, São Paulo define a relação entre Cristo e a Igreja:
Formamos com Ele um "Corpo" destinado à Vida Plena. (Ef 1,17-23)

Por isso, devemos viver uma comunhão total com ELE,
e com todos os nossos irmãos.

O Evangelho descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos e
o envio dos discípulos em Missão pelo mundo. (Mt 28,16-20)

* A Igreja de Cristo é, essencialmente, uma Comunidade MISSIONÁRIA,
cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação e de libertação
que Jesus veio trazer aos homens e deixou nas mãos e no coração dos discípulos.
- Essa missão tem duas características:
. É universal: destinação a "todas as nações".
. A Iniciação cristã tem duas fases: O Ensino e o Batismo.
Começava-se pela Catequese, cujo conteúdo
eram as palavras e os gestos de Jesus.
Quando os discípulos estavam informados da proposta,
vinha o batismo, que selava a íntima vinculação do discípulo
com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
- Jesus garante que está sempre com os discípulos "até ao fim dos tempos".

+ Os detalhes da narrativa
não devem ser tomados ao pé da letra; são mais simbólicos.
- 40 dias é um número simbólico que define o tempo necessário
para que um discípulo possa aprender e repetir as lições do mestre;
- A elevação ao céu expressa a exaltação total de Jesus;
- A nuvem manifesta e esconde o Mistério de Deus, Cristo ausente e presente;
- Os dois homens vestidos de branco indicam que o testemunho vem de Deus;
- Os discípulos com o olhar fixo no céu lembram a expectativa da comunidade
na espera da segunda vinda de Cristo.
+ Contradições: quando (logo ou depois); onde (em Jerusalém ou na Galiléia);
40 dias mesmo depois da ressurreição?

+ Ressurreição, Ascensão, Pentecostes: 3 Momentos distintos?
ou momentos catequéticos de um único Mistério de fé: a Páscoa do Senhor:
- Na Ressurreição: A Liturgia destaca sua VITÓRIA sobre a morte...
- Na Ascensão: Sua EXALTAÇÃO como Senhor do céu e da terra,
e a entrega de sua missão à comunidade eclesial, através dos apóstolos...
- No Pentecostes: A Ação do ESPÍRITO SANTO na Igreja,
que começa a sua atividade missionária de novo Povo de Deus...

* A ASCENSÃO não é uma narrativa histórica,
mas uma encenação literária da exaltação de Jesus...
com muitas semelhanças da subida de Elias ao céu no carro de fogo...

Sentido da festa:

1. A Ascensão de Cristo reforça a ESPERANÇA de nossa Ascensão.
O nosso Amanhã: "Eu vou preparar um lugar... para que..."

2. A Ascensão nos lembra que somos ENVIADOS de Cristo
para continuar e completar a sua obra...
Não podemos ficar parados, olhando para o céu...
Devemos Hoje ser discípulos e fazer discípulos...
E Cristo nos garante:
"Estarei convosco todos os dias, até ao fim dos tempos mundo..."

3. Mas esse trabalho não dependerá apenas de nossas forças...
Por isso os envia a Jerusalém
"para aguardar o Espírito Santo, reunidos em oração,
com Maria, mãe de Jesus".

* Como Maria e os apóstolos reunidos no cenáculo,
devemos REZAR e invocar o Espírito Santo.
Cristo já tinha afirmado: "Sem mim nada podeis fazer..."
Por isso, a igreja não começa com a Ação... mas com a Oração,
com Maria, Mãe de Jesus (e da Igreja)...

+ Cristo PARTE, mas PERMANECE
- no amor recíproco na COMUNIDADE,
- e no AMOR DE MÃE, que hoje celebramos...
A Igreja nasce com o amor de mãe e continua com amor de mãe...

Canto: Ide anunciar minha paz, ide sem olhar para trás,
estarei convosco e serei vossa luz na missão.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa – 04.05.2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Teresa of Calcuta


The fruit of faith is love
and the fruit of love is service

The apostolate of smiling

Just a little on your lips;
Cheers your Herat
Keeps you in good humor
Preserves pease in your soul
Promotes your health
Induces kindly thoughts
Inspires kindly deeds

Smile to your self
Until you notice that your constant seriosness,
Ore ven severity has vanished

Smile To your self
Until you have warmed your owned heat with the sunhine of your cheery countenance
Then……go out and radiate your smile.

That smile….
Has work to do…work to do for God

You are na apostle now, and your smile is your instrument for winning souls

Sanctifying grace dwilling in your soul will give the special charm to your smile which will render it productive of much good;

SMILE… on the lonely faces
SMILE… on the timid faces
SMILE… on the sorrowful faces
SMILE… on the sickly faces
SMILE… on the fresh young faces
SMILE… on the wrinkled old faces
SMILE… on the familiar faces of your family and friends
Let all enjoy the beauty and inspiring cheers of your smiling face

confidence in the hearths of others. These good disposition always give birth to unselfish acts and noble deeds. The influence of your smile is spreading, though you do not always see the wonders it is working

Your smile…can bring new life and hope and courage into the hearths of the weary, the overburdened, the discouraged, the tempted, the despairing.

Your smile.. can help develop vocations, if you are a preast, a brother or a sister

Your smile…can be the beginning of conversion to the faith and can prepare the way for a sinner s return to God
Your smile.. can win for you a host of devoted friends.

Smile, too, at God….
Smile that God in loving acceptance of whatever He send in to your life, and you Hill merit to have the radiantly smiling FACE of Christ gaze on you with special love throughout eternity.





quinta-feira, 17 de abril de 2008

PRAYER TO LIVE IN GOD'S PRESENCE

God, my Father, You have promised to remain forever with those who do what
is just and right. Help me to live in Your presence. The loving plan of Your Wisdom was made known when Jesus, your Son, became man like us. I want to obey His commandment of love and bring Your peace and joy to others. Keep before me the wisdom and love You have made known in Your Son. Help me to be like Him in word and deed.

terça-feira, 18 de março de 2008

O Dia do Pai


P A I !
Pai nosso de todos os dias,Imagem e semelhançaDaquele lá do céu.
Um ser especial,um companheiro fiel...Fonte de amor, de esperança e de sabedoria!
Tudo que sabemos e somos,aprendemos contigo.Ensinaste nos dando exemplos, fazendo!Assim crescemos,fazendo e aprendendo,Sempre vendo em ti um modelo, um amigo.
De ti,trazemos no sangue e nos nomes,gotas e pedacinhos,Verdadeiros símbolos de amor e de carinho,Que se integraram à nossa vida,fazem parte do nosso ser,Ser pai é mais que missão,É exercício pleno do amor,através da entrega e da doação.
É dar a própria vida, para que os filhos possam viver!
Pai, obrigado (a) pela VIDA.
Ir. Ma.Mendes, SSpS

Quinta feira SANTA


segunda-feira, 17 de março de 2008

EASTER SUNDAY: ACT 10:34a,36-43; COLOSSIANS 3:1-4 OR CORINTHIANS 5:6B-8; JOHN 20:1-18 (OR, IN AFTRNOON MASSES, LUKE 24:13-35

OUR EASTER CELEBRATIONS form the heart of our Christian living. Our faith is deeply rooted and finds its real meaning in the resurrection of Jesus. St Paul says that, if Christ is not risen, then all our believing is in vain. It is sad, then, that we still find people who make Good Friday and the death of Jesus the climax of Holy Week. However, attitudes seem to be changing and more and more people have come to love the Easter Vigil liturgy, especially when it is done well.

No longer on the Cross

Those Christians who depict the cross without the body of Christ on it are making a very important point. The cross was the high point of Jesus' gift of himself to the father for our sakes but he is no longer there and it was his entry into glory with the Father which gives the Cross its validity. Otherwise it was a journey into nothingness.Because of the resurrection, the disciples, who were at first paralysed with fear of being arrested as accomplices of Jesus, suddenly made a complete turnaround and began boldly to proclaim that Jesus, who died on the Cross, was alive and with them. And when, in fact, they were arrested, persecuted and imprisoned, it became a cause of rejoicing that they were now even more closely related to the life experience of their Lord, sharing in his sufferings that they might share in his glory.

A call for change

Easter, however, is not only concerned with recalling the resurrection of Jesus or its impact on the first disciples but also with the meaning of this event for our own lives and for our faith. The celebration of Easter (and the days of Holy Week leading up to it) are a call for us to change – and perhaps change radically - as Jesus' own disciples changed.The sign that we are truly sharing in the risen life of Jesus is that our lives and our behaviour undergo a constant development. We not only believe, we not only proclaim but we do what we believe and what we proclaim.

Proclamation and witness

The theme of today's Mass includes both proclamation and witness. In the First Reading we see Peter speaking after the baptism of Cornelius and his family, the first Gentile Christians. He is speaking about his own experience and sharing that experience with the listening crowds. For the true disciple of Jesus there is a close and indivisible relationship between experiencing and proclaiming. Because of his experience, his experience of knowing with utter conviction that Jesus, who died on the Cross, is now alive, he is so filled with the joy of it that he simply must share that joy with others - so that it can be theirs, too.

Paul's experience

We find a similar theme in both of the Second Readings (we are given a choice) and the Gospel. Paul was a Pharisee, a dedicated Pharisee and a man of integrity. He persecuted Christians because he saw in them a dangerous deviation from the Jewish Law and Jewish traditions. Then he, too, had that sudden experience when the Risen Jesus revealed himself while Paul was on his way to Damascus to bring the Christians (whom he saw as heretical Jews) into line.That experience, as we know, brought about a total change in Paul's life. It gave him a totally new vision of things and especially of the meaning of Jesus' life and message. For the rest of his life, he used all his energies, the same energies he once used against Christians, to help others - Jews and non-Jews alike - to know, love and follow Jesus his Lord.

Empty tomb

In the Gospel we have the experience of the empty tomb as the sign of Jesus' resurrection to life. Mary Magdalen saw the stone rolled back (it was so heavy; who could have managed to do such a thing?) and she went running to the disciples. The "disciple whom Jesus loved" went with Peter. They ran to the tomb and, although the "beloved disciple" got there first, out of deference, he let Peter go in before him. They saw, they understood and they believed. Up to that moment, the Gospel says, "they had failed to understand the teaching of scripture [i.e. of the Old Testament] that he must rise from the dead". The disciples on the way to Emmaus will also hear that, for those who can see and understand, the positive meaning of the sufferings of Jesus can be found in the Old Testament. [We now use some of those texts during Lent and Holy Week.]

Not just resuscitation

It is important, however, to be aware that the Resurrection is not simply the resuscitation of the body of Jesus which died on the Cross. No one SAW the resurrection because there was nothing to SEE. The crucifixion is a historical event; the resurrection is a faith event. The Risen Jesus enters a completely new way of living. The post-Resurrection texts all indicate that; he is not recognised at first by even his intimate friends, he is everywhere that his disciples happen to be and his new Body, the means of his being visibly present among us, is the community of his disciples. We are, quite literally, from that time the Body of Christ.

Mary stays behind

We see the beginnings of this in the second half of today's Gospel. Peter and the "beloved disciple" went back to their companions to tell them of their discovery. But Mary Magdalen, a formerly sinful woman who was now totally devoted to Jesus as her Lord and Master, stayed behind. She was distraught. Her beloved Master was not only dead, his body was now missing. In the tomb she saw two angels, representing God's presence, who asked her why she was crying.

A familiar voice

At that very moment she turned and saw Jesus but did not recognise him. This is a constant feature of post-Resurrection apparitions. Jesus is not recognised; he looks just like an ordinary person, any person. In this case, Mary thinks he is the gardener and wonders if he is the one who has taken away the body of Jesus. The Gospel tells us that Jesus was buried in a 'garden'. It was in a garden that the original Fall took place. Redemption also begins in a garden.When Jesus calls her name, "Mary", she immediately knows who it is. Earlier in John's gospel Jesus had said: "The gatekeeper opens the gate for the shepherd; the sheep hear his voice as he calls his own sheep by name, and he leads them out. When he has brought them out, he goes ahead of them, and the sheep follow him because they know his voice. They will not follow someone else; instead, they will run away from him, because they do not know his voice."

Unwilling to let go

Mary then begins to cling passionately to Jesus, not wanting to let him go. But she has to let go. She is clinging to the "old" Jesus. The Risen Jesus is going into glory with the Father. He will return but in a very different way. From now on he will be found in all those who call themselves his disciples and who are united together as one Body - the Church and all its constituent local churches.
And so Mary runs back to the disciples proclaiming her personal experience: "I have seen the Lord." It is a woman, a sinful woman, who is given this unique privilege of being the first to proclaim the Risen


Jesus. And that is what evangelisation is about: it is not just the handing on of doctrines but the sharing

with others our experience of having seen the Lord in our own lives and inviting them to have the same experience.

The same mission

The celebration of Easter reminds us that we have the same mission as Peter and Mary Magdalen and the other disciples of Jesus. First, as the optional Second Reading from the First Letter to the Corinthians indicates, Easter calls for a radical conversion, a radical purging on our part. In the celebration of the Pasch, the Jews used to throw out all the leavened bread they had and replace it with freshly baked unleavened bread.

Because of the fermentation process that leavened bread undergoes, yeast was regarded as a corrupting agent. So Paul tells us that we, too, as we celebrate our Christian Passover, are to become "a completely new batch of bread, unleavened [in other words, free from all the corrupting influences in our life] as you are meant to be...having only the unleavened bread of integrity and truth."

An experience to be shared

And, to go back to the First Reading from the Acts of the Apostles, Peter emphasises the importance of Jesus' disciples not only experiencing and enjoying the joy of their Risen Master and Lord but also of sharing that experience and joy with as many people as possible. It is something we must do also. Not to share our Easter joy and what it means to us is to leave Easter only half celebrated. For the true Christian, in fact, every day is an Easter Day lived joyfully in the close company of the Risen Lord.
Witnesses"Now," says Peter, "we are those witnesses" that is, of Jesus' preaching and healing, of his arrest, execution and death and also of his being raised again to life. "We have eaten and drunk with him after his resurrection from the dead," he continues.

Is that not something that we, too, do every time we take part in the Eucharist - to eat and drink with the Risen Jesus? And what message comes from that?

Have we satisfied our Christian responsibility just by being in church on Sunday?
"He has ordered us to proclaim this to his people and to tell them that God has appointed Jesus to judge everyone, alive or dead,...that all who believe in Jesus will have their sins forgiven through his name." There we have our mission.

A yardstick for every single person

Putting it in language that may be more easily understood today, Peter is saying that Jesus and the way of life he proposes is the yardstick by which people are to measure themselves and not just as Christians but as human beings. To attach oneself totally to the Way of Jesus, a way of Truth and Life, is to bring about a deep reconciliation with God and with all our brothers and sisters. It is to bring freedom, justice and peace into our world and prepare us for the day when we all become one in our Creator God, the Father of Truth and Compassionate Love.

(Sunday Scripture reflection with Frank Doyle SJ)

domingo, 16 de março de 2008

SENHOR JESUS

“Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar”. Mt 26, 21-22

Glória a Ti, Senhor Jesus, o servo sofredor do Pai,Porque com a Tua cruz gloriosa mostras um amor sem fronteiras.Ninguém Te tira a vida, Tu é que a entregas voluntariamentePor nós e pela nossa salvação. Mistério de amor!Não queremos lavar as mãos nem ser meros espectadores

No drama da Tua Paixão. Reconhecemos culpa e pecado.
Os Teus inimigos julgaram calar a Tua voz para sempre,Mas a semente da Tua Palavra germina no coração de quem amaE de quem vive Contigo o espírito das Bem-aventuranças.Concede-nos seguir-Te sem condições, enquanto anunciamosA Tua morte e proclamamos a Tua Ressurreição.Vem, Senhor Jesus!

Rezado por simples peregrino às 0:59

Oração de Domingo de Ramos


Senhor e amado Deus, mais uma prece endereçamos ao Teu coração.

Vamos viver nessa semana a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, para culminar com a Páscoa, comemorando Sua Ressurreição.

Sim, são momentos que vamos procurar
reviver os factos passados, de tantas dores
e sofrimentos, tantas ofensas e angústias
que Teu filho passou por nossa causa.

Foi coroado com espinhos e Suas mãos e pés transfixados por cravos, sendo pregado na cruz.

Deram-Lhe para beber vinagre, quando disse
"Tenho sede"!

Uma lança perfurou-Lhe o peito e dali escorreu
sangue e água.

Todo o Seu sangue foi derramado por nós.

Querido Deus, faças-nos entender a
Paixão do Senhor Jesus,
mostrando-nos que não há Amor maior que o
Teu Amor por nós, ao ponto de dar
Teu Filho à morte para nossa salvação.

Pondes isso no nosso coração e no nosso entendimento Pai Eterno, para que reconheçamos Jesus como nosso Único Salvador!

Dás-nos de beber Senhor daquelas derradeiras gotas
de sangue e água derramadas do peito santo de Jesus, para que sejamos parte efetiva d'Ele.

Mostras-nos a vitória de Jesus sobre a cruz Senhor, para ressuscitarmos para a Vida Eterna.

Somente Contigo nosso Deus, com Jesus o Teu Cordeiro e nosso Salvador e com o Espírito Santo nosso Santificador, estaremos caminhando serenamente rumo a eternidade.

Assim seja Senhor.