O silêncio torna a acção mais fecunda; sempre compensa. Assim como a germinação da semente se faz sem o conhecimento do semeador, no segredo da terra, o pensamento opera-se nas profundezas do silêncio. Ele ajuda o controle dos pensamentos.Os actos e palavras brotam dos pensamentos, trabalhados no silêncio.
O silêncio é uma necessidade para o homem. Quem se dá, sem nunca se encher, acaba por se esvaziar.Calar-se é um exercício, é um domínio. Dominar a língua é uma força de domínio de si mesmo...Quem não é capaz de silêncio, desperdiça riquezas interiores. O silêncio é o lugar de planear a acção.O silêncio é condição para se conhecer.
“Fazer silêncio no meio do barulho; é questão de orar neste mundo actual. Não se irritar diante do barulho de outrem, mas fazer o seu espaço de silêncio”.(Frei Walter Hugo de Almeida)
Completou com estas palavras de Paulo VI, "A prática dos Exercícios constitui não somente uma pausa tonificante e revigorante para o espírito, no meio das dissipações da barulhenta vida moderna, mas também uma escola ainda hoje insubstituível para introduzir as almas numa maior intimidade com Deus, no amor à virtude e à ciência verdadeira da vida, como dom de Deus e como resposta ao seu chamado".
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